Infelizmente, os gatinhos são eternos injustiçados. Dizem que eles são
traiçoeiros e dão azar. Mas nada disto é verdade. Derrube de vez esses
mitos:
É mentira que os gatos...
1. Dão azar: Não se engane!
Gatos não possuem sete vidas! Por isso, não maltrate esses animais e
denuncie na delegacia se souber de casos de crueldade contra eles! Pelo
contrário! Sabia que no Egito Antigo eles eram tratados com honras
reservadas aos faraós? Inclusive, adorava-se uma deusa (Bastet ou Bast),
que tinha a cabeça de um gato preto! A sorte desses animais só mudou na
Idade Média, quando os cultos pagãos que os envolviam se tornaram
heresia. E os gatos, acusados de demoníacos pela Igreja Católica,
passaram a ser perseguidos com suas donas, mulheres consideradas bruxas
por não seguirem as regras impostas. Mas, por que os gatos pretos
levaram a fama de dar azar? Porque os felinos cultivam hábitos noturnos
e, à noite, como diz o ditado, todos os gatos são pardos.
2. Gostam da casa, não do dono:
Se fosse verdade, o número de donos de gatos nos Estados Unidos não
teria ultrapassado o de pessoas com cachorros. E o Brasil segue o mesmo
caminho, com a população de felinos com donos crescendo duas vezes mais
do que a de cães. Gatos preservam seu instinto, mas isso não significa
falta de amor. Se você tivesse sido resgatada da rua, também sentiria um
carinho especial pelo lar onde mora, concorda?
3. Sempre caem em pé:
O equilíbrio e a coordenação dos gatos são insuperáveis. Mas eles não
conseguem, por exemplo, se virar para aterrissar de pé, amortecendo o
impacto, se a queda ocorrer de grandes alturas acima do terceiro andar
de um prédio, por exemplo. Nesses casos, costuma haver fratura nas
patas da frente e no queixo, que também bate na superfície, além de
sérias lesões na boca.
4. Transmitem toxoplasmose a gestantes:
Para isso acontecer, o animal precisa integrar o grupo dos gatos que
têm o parasita (menos de 1% no mundo!) e a mulher grávida, colocar a mão
suja de cocô do animal na boca, tendo se esquecido de limpar a caixa de
areia por três dias. Corre-se muito mais risco de pegar a doença ao
ingerir água e alimentos contaminados, principalmente verduras e carnes
cruas. A culpa só sobrou para os gatos porque é neles que o parasita se
reproduz, expelindo os ovinhos junto com suas fezes.
A maioria dos médicos ainda repassas as informações erradas às gestantes e muitas delas se desfazem dos bichanos. O ideal seria se desfazer do médico, né?
5. Precisam viver em liberdade:
No caos das grandes cidades, um macho não castrado com acesso à rua
dificilmente vive mais que três anos. Os riscos vão desde pegar uma
doença brigando com outros animais até morrer envenenado por um vizinho
descontente com os cocôs frequentes no jardim.
6. Se alimentam de leite:
O homem é o único mamífero que toma leite na idade adulta. Fora dos
desenhos animados, depois de desmamar, nenhum gato bebe leite. E ainda
pode ter diarreia por causa da intolerância à lactose! Eles são
carnívoros e precisam de dieta rica em fibras, proteínas, gorduras,
vitaminas e minerais.
7. Teimosos, não aprendem nada:
Com paciência, carinho e alguma técnica, ensina-se muita coisa a um
gato. A independência dos bichanos incomoda os humanos porque eles não
se deixam seduzir tão facilmente quanto os cães.
8. Provocam asma em crianças:
Até agora ninguém conseguiu provar isso. O que os cientistas sabem é
que pessoas asmáticas podem ter crises alérgicas em ambientes
compartilhados com gatos, e que a substância que detona essas crises
está na saliva do animal e não no pelo, como muita gente acredita.
Fonte: Mdemulher - Abril
DOE!
quinta-feira, 5 de setembro de 2013
segunda-feira, 2 de setembro de 2013
Sucesso em mais uma FEIRA DE ADOÇÃO
Aconteceu no último domingo (01/09) a II FEIRA DE ADOÇÃO DA BICHARADA UNIVERSITÁRIA & AMIGOS. Neste dias mais de 20 cães foram adotados e agora estão em uma nova casa.
Agradecemos a todos que ajudaram na Organização da Feira: Lidiane Lima, Lais Tissot, Fernanda Figueira, Fabio Avero, Nelia Regina, Giane Uloa, Hariane Takeyama e Emilio. Agradecemos também ao Fotógrafo Glênio Freitas Jr, que carinhosamente fotografou todos os animaizinhos da Feira que não conseguiram um lar para que posteriormente façamos divulgação. Agradeço ainda à Pet Shop CHANDA RANGA pelo apoio em todos os eventos e ao pessoal do ART IN DOBRO que nos ajudou com as Faixas!
E agradecemos especialmente a todos que adotaram um amigo nessa feira. Desejamos que sejam felizes!
Agradecemos a todos que ajudaram na Organização da Feira: Lidiane Lima, Lais Tissot, Fernanda Figueira, Fabio Avero, Nelia Regina, Giane Uloa, Hariane Takeyama e Emilio. Agradecemos também ao Fotógrafo Glênio Freitas Jr, que carinhosamente fotografou todos os animaizinhos da Feira que não conseguiram um lar para que posteriormente façamos divulgação. Agradeço ainda à Pet Shop CHANDA RANGA pelo apoio em todos os eventos e ao pessoal do ART IN DOBRO que nos ajudou com as Faixas!
E agradecemos especialmente a todos que adotaram um amigo nessa feira. Desejamos que sejam felizes!
quinta-feira, 2 de maio de 2013
Tem dias que bate um desânimo.
Hoje é um dia desses em que bate um desânimo no peito. Um dia em que parece que os nossos atos são míseras gotas em um oceano sem fim.
Todos os dias alimento os cães do Campus, medico alguns que aparecem com sarna, machucados por brigas, etc, me enfio no meio de todos os cães para resgatar uma cadela no cio para resguardá-la e castrá-la, evitando assim inúmeros outros cães por aí.
Em meio a tantas atividades o desânimo por vezes aparece querendo me dizer que o que eu faço não faz diferença nenhuma no caos vivenciado atualmente pelos cães abandonados nas ruas. A cada dia surgem mais cães novos na FURG, no meu bairro, na cidade inteira.
Muitas pessoas se sensibilizam com as coisas que eu faço, perguntam como ajudar com a ração, me mandam recados avisando que tem filhotinho novo no Campus, que o cachorrinho tal está doente, machucado, e por aí vai.
Mesmo assim, com a sensibilidade de alguns, a indiferença dos outros consegue piorar muito a situação. É muito complicado para mim observar as pessoas enxotando os animais, ignorando o sofrimento deles e o pior: Não se identificando como responsáveis por esta situação.
Sim, porque se existem animais abandonados, jogados pelas ruas, certamente não é por existirem pessoas como eu e sim por existirem pessoas como estas que ignoram completamente a situação.
Hoje tive de trocar o local das bacias com ração, foi preciso tirá-las da volta do Centro de Convivências e do Restaurante Universitário por estarem atraindo ratos.
Tenho plena consciência que isso pode gerar sérios problemas ao RU e aos comerciantes do Centro de Convivências e eu não quero prejudicar ninguém, muito menos quem se utiliza desses serviços. Tenho noção da gravidade que pode ser gerada através da contaminação por roedores, inclusive aos próprios animais que se alimentam nas bacias.
Enfim, as bacias agora estão próximas à Guarita da Vigilância na entrada do estacionamento do Pav. 04.
Mas sabe o que me questiono? De todas essas pessoas que não querem/não gostam dos animais dentro do Centro de Convivências nem em seus arredores porque podem trazer doenças ou porque eles pulam nos lanches das pessoas etc... Quantas delas alguma vez na vida pagaram a castração de uma cadela de rua? Quantas delas uma vez na vida recolheram um cadela e levaram para castrar? Quantas delas evitaram que inúmeros outros cães nascessem? Quantas adotaram um cãozinho de rua? Quantas exigiram ou exigem da prefeitura um projeto de castração em massa? Quantas exigem da universidade uma política correta para com os animais? Quantas? Nenhuma talvez.
Reclamam do resultado, querem políticas higienistas, querem que removam os cães, coloquem-os em qualquer outro lugar, longe dos olhos e se esquecem que os animais são tutelados pelo Estado e devem ser respeitados.
Isso dá um desânimo.
Os animais de rua são um problema social muito sério e deve ser resolvido por todos nós, não somente por aqueles que amam os bichos.
Eu não utilizo o sistema público de saúde, não utilizo mais o transporte coletivo, mas me solidarizo com todos os problemas relacionados porque afetam muitas pessoas ao meu redor e porque um dia eu posso necessitar desses serviços. Sendo assim, eu tenho esperança de que pessoas que não gostam de cães e gatos, muito menos os de rua, um dia compreendam que fazemos parte de uma grande engrenagem e que todos devem colaborar com as causas sociais para que no futuro o problema seja bem menor.
É tão simples e tão complicado.
Mas ainda tenho esperança que um dia isso mude.
Ufa, acho que aliviou um pouco o desânimo.
Simbora continuar fazendo o de sempre e crendo que no futuro será melhor.
terça-feira, 30 de abril de 2013
PIRATINHA PARA ADOÇÃO
A Piratinha é um cadelinha nova que apareceu pela Furg.
Eu avistei ela pela primeira vez há umas duas semanas quando notei que ela estava com a patinha machucada. Em seguida tentei um contato com ela para ver se eu enxergava o motivo da patinha recolhida. Para minha surpresa ela fugiu desesperada quando tentei me aproximar, mesmo com a patinha machucada. (Não é comum que os cães do campus tenham medo de pessoas). No outro dia levei umas salchichas com a esperança de comprá-la. Com o presente que eu levei ela até deixou que eu me aproximasse mas depois que coloquei medicamento em algumas feridinhas expostas ela fugiu novamente desesperada.Não quis ficar correndo atrás dela e deixando-a mais cansada e estressada. Pensei que aos poucos com a convivência ela iria ir se acostumando.
Ontem, percebemos que ela estava no Cio.
Agora não havia desculpas nem tempo para convivência, era preciso pegá-la.
Além de evitar mais alguns filhotes no mundo e muitos outros cães no futuro, evitaríamos também que ela ficasse mais machucada, pois com a patinha naquele estado certamente os cães machos a machucariam muito no período do cio.
Hoje então começamos uma batalha atrás dela. Foram inúmeras tentativas em vão.
Quando eu já havia desistido após correr por toda a Furg e enfiar meus pés no barro kkk, estava indo para casa almoçar e avistei ela próximo ao centro esportivo. Fui até um dos bares do Centro de Convivência, comprei um "Cachorrinho com molho" e tentei comprá-la novamente.
Dessa vez deu certo, acho que o que faltou da primeira vez foi um pão com molho.
Na hora de segurá-la, pensei: "Vixi, vai me tacar o dente agora!"
Que nada, ficou imóvel, com o rabinho bem no meio dos patinhas, louca de medo.
Trouxe ela para minha casa, pois no momento que consegui capturá-la a veterinária não estava mais na Furg.
Aqui ela almoçou bem: comida e ração... e se escondeu embaixo do carro.
Ela quase não confia em pessoas, mas as poucos ela foi me mostrando a barriguinha para ganhar um carinho e demonstrando que é muito dócil e meiga e que precisa de muito carinho.
Hoje à tarde ela foi encaminhada para a castração sob a responsabilidade da Vet. Alice (Furg) e em poucos dias estará disponível para adoção.
Não tenho dúvidas de que vale a pena adotá-la e que ela tem muito carinho reprimido para oferecer.
quarta-feira, 17 de abril de 2013
O dia do Quero-Quero
Como toda boa protetora nem só de cães e gatos eu vivo.
Na última segunda-feira (15/04) uma colega minha presenciou um Quero-Quero ser parcialmente atacado por um cadelinha que vive lá no Campus Carreiros da Furg. Eu digo parcialmente porque quando a danadinha pegou o Quero-Quero com a boca, minha colega gritou com ela, então, a cadelinha olhou com uma cara de: "Ok, não vou matá-lo" e soltou o animalzinho.
Infelizmente ele ficou com a asa quebrada e se deixássemos por ali certamente morreria.
Está é uma das leis da vida: Quero-Queros são atacados por cães e morrem, fato mais simples e básico da vida. Entretanto, normalmente não presenciamos cenas como estas. Quando um fato desses ocorre bem embaixo do nosso nariz não conseguimos simplesmente ignorar.
Minha colega então apareceu na minha sala agarrada no Quero-Quero.
O que fazer?
A primeira e única coisa que me passou pela cabeça foi levá-lo até o pessoal do Centro de Reabilitação de Animais Marinhos (CRAM) do Museu Oceanográfico. Assim fizemos então.
Chegando lá fomos super bem recepcionadas, algumas pessoas já foram dando as primeiras assistências ao animalzinho e um dos veterinários responsáveis veio falar conosco.
Ele então nos explicou que como o próprio nome diz o CRAM é uma centro para animais marinhos, porém, por ser uma espécie de referência as pessoas costumam levar até lá todo o tipo de animal silvestre: cobras, lagartos, aves, etc.
Como não são especialistas nesses tipos de animais, possuem uma parceria com O Núcleo de Reabilitação da Fauna Silvestre (NURFS) e o Centro de Triagem de Animais Silvestres (CETAS) da Universidade Federal de Pelotas (UFPEL). Ou seja, quando alguém encaminha algum animal silvestre não-marinho para o CRAM, eles realizam os primeiros socorros necessários e posteriormente encaminham para Pelotas.
Se você um dia encontrar algum animal silvestre em situação de risco pode entrar em contato com o Museu Oceanográfico para saber exatamente o procedimento correto. Nós fomos lá sem ligar antes, o veterinário teve de sair do meio de um procedimento para nos atender, sendo assim, é melhor sempre dar uma ligada e receber as primeiras orientações por telefone. (Contato: 3231.3496)
Não sabemos se o Quero-Quero se recuperará, mas ficamos satisfeitas em poder ajudá-lo, além disso ficamos muito felizes com atendimento lá no Museu Oceanográfico, estão todos de parabéns pelo cuidado.
Saiba mais sobre o Quero-Quero: http://www.wikiaves.com.br/quero-quero
Saiba mais sobre o NURFS/CETAS: http://www.ufpel.edu.br/ib/nurfs/inst.htm
segunda-feira, 15 de abril de 2013
O Retorno do Blog
Bom dia amig@s,
O nosso blog está de volta!
Ele andava desativado porque vinhamos utilizando muito mais o facebook como ferramenta de divulgação.
Entretanto, apesar de o facebook ser de fato um ótima ferramenta estavamos sentindo falta de um espaço maior para relatar os acontecimentos cotidianos com os animais do Campus da Furg.
Enfim, estamos de volta aqui também.
O nosso blog está de volta!
Ele andava desativado porque vinhamos utilizando muito mais o facebook como ferramenta de divulgação.
Entretanto, apesar de o facebook ser de fato um ótima ferramenta estavamos sentindo falta de um espaço maior para relatar os acontecimentos cotidianos com os animais do Campus da Furg.
Enfim, estamos de volta aqui também.
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