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quarta-feira, 17 de abril de 2013

O dia do Quero-Quero

Boa tarde amig@s,

Como toda boa protetora nem só de cães e gatos eu vivo.

Na última segunda-feira (15/04) uma colega minha presenciou um Quero-Quero ser parcialmente atacado por um cadelinha que vive lá no Campus Carreiros da Furg. Eu digo parcialmente porque quando a danadinha pegou o Quero-Quero com a boca, minha colega gritou com ela, então, a cadelinha olhou com uma cara de: "Ok, não vou matá-lo" e soltou o animalzinho.
Infelizmente ele ficou com a asa quebrada e se deixássemos por ali certamente morreria.
Está é uma das leis da vida: Quero-Queros são atacados por cães e morrem, fato mais simples e básico da vida. Entretanto, normalmente não presenciamos cenas como estas. Quando um fato desses ocorre bem embaixo do nosso nariz não conseguimos simplesmente ignorar.



Minha colega então apareceu na minha sala agarrada no Quero-Quero.
O que fazer?

A primeira e única coisa que me passou pela cabeça foi levá-lo até o pessoal do Centro de Reabilitação de Animais Marinhos (CRAM) do Museu Oceanográfico. Assim fizemos então.

Chegando lá fomos super bem recepcionadas, algumas pessoas já foram dando as primeiras assistências ao animalzinho e um dos veterinários responsáveis veio falar conosco.
Ele então nos explicou que como o próprio nome diz o CRAM é uma centro para animais marinhos, porém, por ser uma espécie de referência as pessoas costumam levar até lá todo o tipo de animal silvestre: cobras, lagartos, aves, etc.
Como não são especialistas nesses tipos de animais, possuem uma parceria com O Núcleo de Reabilitação da Fauna Silvestre (NURFS) e o Centro de Triagem de Animais Silvestres (CETAS) da Universidade Federal de Pelotas (UFPEL). Ou seja, quando alguém encaminha algum animal silvestre não-marinho para o CRAM, eles realizam os primeiros socorros necessários e posteriormente encaminham para Pelotas. 
Se você um dia encontrar algum animal silvestre em situação de risco pode entrar em contato com o Museu Oceanográfico para saber exatamente o procedimento correto. Nós fomos lá sem ligar antes, o veterinário teve de sair do meio de um procedimento para nos atender, sendo assim, é melhor sempre dar uma ligada e receber as primeiras orientações por telefone. (Contato: 3231.3496)

Não sabemos se o Quero-Quero se recuperará, mas ficamos satisfeitas em poder ajudá-lo, além disso ficamos muito felizes com atendimento lá no Museu Oceanográfico, estão todos de parabéns pelo cuidado.


Saiba mais sobre o Quero-Quero: http://www.wikiaves.com.br/quero-quero
Saiba mais sobre o NURFS/CETAS: http://www.ufpel.edu.br/ib/nurfs/inst.htm





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