 |
| Margarida depois de um longo passeio em que foram parar no centro da cidade |
Margarida apareceu na FURG em um dia chuvoso. Apareceu com um machucado nas costas e, após poucas horas pelo Campus várias pessoas já tinham entrado em contato conosco para informar que ela estava machucada. Levamos para para o Biotério Central da Universidade para o tratamento do machucado e também para a castração.
A Pintada apareceu nas proximidades do CAIC chamando a atenção de todos porque estava no cio. Foi um rebuliço tentar pegar ela para encaminhar para a castração. O rebuliço incluiu entrada banhado a dentro para caçar a danada.
As duas se encontraram no mesmo canil dentro do biotério e logo fizeram amizade. Após alguns dias a veterinária responsável me informou que ambas estavam castradas e que podíamos ir lá buscá-las. Fomo até o biotério buscar as duas e como de costumo soltamos elas nos locais de onde as retiramos. Primeiramente soltei a Margarida no estacionamento do Pav. 4, porém, percebi que a Pintada queria muito sair do carro e ficar com ela. Após um surto da Pintada dentro do carro eu soltei ela também no estacionamento do Pav. 4. As duas correram muito juntas e ficaram muito felizes de terem voltado e de estarem juntas.
Desde então são inseparáveis!
Em alguns momentos elas saem para passear e não sabem voltar para a FURG. Um dia encontrei elas em plena Marechal Floriano. Acreditem, por onde andam estão sempre juntas!
Elas são duas cadelinhas muito dóceis e brincalhonas.  |
| Margarida fazendo pose! |
Todas as tardes me visitam no meu trabalho e a Margarida, por ser maior, coloca as patas no Guichê de Atendimento e quase me pergunta: "E aí? Não vais me dar uma atenção?!" Quem passa no corredor quando ela está empoleirada no guichê sempre se surpreende e acha graça.
Me surpreendo que elas não tenham sido adotadas ainda, já que ambas são jovens, castradas, dóceis e muito lindas.
Diante dessa amizade tão linda, não podemos separá-las. Tenho certeza que as duas ficarão muito tristes se forem adotadas por família diferentes.
Ainda tenho esperança que uma família do bem enxergue nelas as vantagens de se adotar um animal adulto e, mais do que isso, a vantagem de adotar dois animais que já se dão super bem, que brincam juntos e que demandam menos atenção por parte da família.
